Na carta aos Hebreus, o autor tem esta convicção – “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão” (14.4). Pedro, apóstolo, convicto dessa verdade, agora diz que todos nós somos “sacerdócio real” (homens e mulheres, sacerdotes, sem distinção), com a missão de “anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2.9).
A cultura religiosa atribui a função de sacerdote aos homens - “SACERDOTES DO LAR”. Vejo, em boa parte das mulheres, uma certa angústia que produz tristeza profunda, indignação que se transforma em revolta, ansiedade que gera adoecimentos, porque a ideia do “sacerdote do lar” não é exercido pelo seu esposo e pai de seus filhos.
Geralmente, são homens de uma baixa espiritualidade, com comportamentos infantilizados, que têm a igreja como clube social, mais amantes de coisas do que da família, que interpretam muito mal o que vem a ser governar. Governo, no contexto bíblico, não é mandar, ter uma pseudo autoridade, mas cuidar. Aliás, o próprio Jesus Cristo diz que o maior de todos é exatamente o servo (QUEM CUIDA) de todos. O pior, são homens que têm uma dificuldade enorme de se reconhecer com falhas e erros; por este motivo vão perpetuando seu comportamento.
A presença paterna junto aos seus filhos é fundamental para que os mesmo cresçam saudáveis. Os mestres rabinos afirmavam: “O bom exemplo constitui o melhor e mais eficaz sistema de educar os filhos.”
Lembre-se: colocar uma música para dançar e coreografar com outro ritmo de música, pode comprometer o futuro da criança!
*Bartolomeu Patricio
Psicólogo Clínico
Terapeuta Familiar
CRP - 12/14685
Xanxerê, Oeste de Santa Catarina